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domingo, 18 de novembro de 2007

Bolsa Família da habitação. Campanha do Sinduscon contra o déficit habitacional.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) realizará o primeiro evento da campanha "Moradia para todos. Esta meta é possível" no dia 23/11, no Centro de Eventos e Negócios de São Paulo - um projeto para estimular a construção e financiamento de moradias populares.
A idéia central é a construção de imóveis com valor entre R$ 35 mil e R$ 45 mil e a concessão de financiamento que comprometa no máximo 25% do orçamento familiar de quem ganha até cinco salários mínimos. Segundo o Sinduscon, o Brasil tinha em 2005 um déficit habitacional de cerca de 7,9 milhões de habitações. Com base na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) do IBGE cerca de 92% desse déficit está concentrado na camada de população com renda familiar de até cinco salários mínimos.
O projeto do Sinduscon, desenvolvido em parceria com a Fundação Getulio Vargas, é baseado no modelo adotado pelo México para proporcionar moradia ao segmento mais pobre da população, que se sustenta sobre três alicerces: primeiro, a decisão política em favor da moradia; segundo, uma engenharia legal e financeira combinando financiamentos e subsídios de forma racional, universalizando o acesso à casa própria, e, terceiro tornar atrativo para o setor privado o finaciamento e a produção de moradias populares.
Segundo João Cláudio Robusti, presidente do Sinduscon, a intenção é tornar a moradia popular uma das prioridades do governo, na forma de um 'bolsa família' da habitação.
Estima-se em cerca de R$ 270 bilhões o montante dos investimentos necessários para zerar o déficit habitacional brasileiro. Pelo projeto, por volta de 20% viriam de uma poupança prévia do comprador, 40% seriam financiados, e outros 40% teriam origem em subsídios. As conclusões deste primeiro seminário serão oferecidas como contribuição ao Plano Nacional de Habitação que está sendo elaborado pelo governo federal.